Pretendemos deste modo apresentar alguns processos por os quais o azeite passa, desde o tratamento dos olivais ao engarrafamento do azeite.
Zona de recepção, limpeza e lavagem da AzeitonaVisita do lagar do Azeite Talefe
Zona de moagem e prensagem
Batedeira (cria uma massa de azeitona, para mais tarde ser espremida)
Deposito de Bagaço
Martelo Eléctrico (Desactivado)
Moinho de pedra
Já no capacho e na prensa começa o processo de prensagem, onde o capacho com a massa é espremido, saindo já azeite mas com alguma água e impurezas
Prensa
Prensa 2
Prensagem
Sala de decantação, centrifugação e Pesagem
1- São feitas várias decantações, para que o azeite perca a pouca água que ainda contém e as suas impurezas;
2- É feito um processo e centrifugação;
3- O azeite já fabricado é pesado e é calculado o valor da sua acidez.
Balança
Centrifugadora
Centrifugadora e Balança
Decantação
Decantação (2)
Decantação (3)
Decantação (4)
Deposito
Embalamento
Águas Russas
Bagaceira
(Onde é colocado o bagaço – esse bagaço é utilizado para o funcionamento do lagar. É utilizado no aquecimento do lagar, pode-se ainda fazer uma pequena extracção de azeite e ainda resulta para fins medicinais e químicos).
(Onde é colocado o bagaço – esse bagaço é utilizado para o funcionamento do lagar. É utilizado no aquecimento do lagar, pode-se ainda fazer uma pequena extracção de azeite e ainda resulta para fins medicinais e químicos).
Motor e queima do bagaço
Motor (actual)
O lagar tem uma vertente ecológica: As águas que vêm de todo o processo que a azeitona passa até ao azeite (as que já não são precisas), designam-se por águas russas, não vão contaminar o ambiente, tem outros fins.
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A apanha da azeitona na Herdade da Lobata
Relatório da Visita à Herdade da Abóbada
No dia 8 de Outubro, fomos até à Herdade da Abóbada com a finalidade de obtermos mais informações para o nosso trabalho. Falámos com o Sr. Luís Coelho, que nos explicou como funcionam os Olivais desta Herdade.
Enquanto decorria a nossa visita, os funcionários estavam a fazer um tratamento ao olival com adubo foliar NPK,(azoto, fósforo e potássio), mas devido às condições climatéricas (chuva e vento) foi interrompido, o que nos impossibilitou as filmagens deste processo.
O referido tratamento impede que as moscas ou a gafa (fungo), estraguem a azeitona, e tem de ser feito quatro semanas antes da apanha deste fruto. Se assim não for e ainda existirem vestígios do produto químico, o azeite vai ter uma qualidade inferior.
Simultaneamente os funcionários estavam a fazer um tratamento ao solo do olival, com a finalidade de o preparar para a apanha da azeitona que se inicia em Novembro.
Nesta Herdade existem dois Olivais, o Olival antigo e o novo. O Olival antigo desta Herdade era da variedade galega, que apesar produzir azeite de muito boa qualidade, tem a desvantagem de dificultar bastante a colheita, e de apresentar rendimentos baixos. Por estas razões foram feitos enxertos, e também um adensamento com outras espécies de oliveira (cordovil, verdeal, cobrançosa, blanqueta, carrasquenha, massanilha e picual). O adensamento foi feito para o dobro, de setenta árvores por hectare, passaram para cento e quarenta. O rendimento passou de 3000Kg/ha para o dobro.
Agradecemos a disponibilidade do Sr. Luís Coelho, pelas informações que nos forneceu. Foram bastante úteis para o nosso trabalho e aumentaram os nossos conhecimentos acerca de como são tratadas as oliveiras antes da apanha da azeitona.
Vamos continuar a trabalhar no sentido de divulgar como são os tratamentos dos olivais na nossa região, que permitem a obtenção um produto com qualidade.
Olival Novo
Tratamentos de árvores e limpeza de chão
No dia 8 de Outubro realizámos uma visita à Herdade da Abóbada, para obtermos mais informações acerca do projecto que estamos a desenvolver. Em breve iremos publicar mais alguma informação acerca destes olivais que fomos visitar.
Tratamento com cobre
Oliveira com cobre
Solo e Oliveira com cobre
Máquina de limpeza do solo
Máquina pulverizadora
Olival velho da Herdade da Abóbada
A esburricação
O nosso grupo dirigiu-se a um olival na Herdade do Peixoto, em Serpa para assistir e aprender a esburricar.
Esburricar ou desladroar o rebentamento basal, consiste em retirar os "pés de burrico", que são pequenos rebentos que nascem na oliveira, junto à base (ver imagem), que competem com uma parte dos nutrientes, água, etc que deveriam ser absorvidos pela árvore. É um trabalho que se realiza nos meses de Agosto e Setembro, antes da apanha da azeitona.
Um funcionário da herdade demonstrou como se realiza o trabalho.
Depois de observado, experimentamos.
No final o resultado foi uma oliveira limpa!
